COMO A VIDA SOA QUANDO OS 20 NÃO SÃO COMO PROMETERAM
Reflexões de quem sobreviveu à crise dos 20 e aprendeu a se amar com mais verdade no processo.
PS. Se eu fosse você, colocaria "Ribs” da Lorde antes de ler essa edição.
(Confia. Vai bater diferente.)
Quando eu fiz 20 anos, percebi o quão crescer seria realmente desafiador.
Não que os anos anteriores tivessem sido fáceis, longe disso. Mas existe algo quase mágico, e ao mesmo tempo cruel, na forma como nós girlie girls idealizamos os nossos 20. Desde cedo, somos levadas a acreditar que essa é a idade em que tudo começa a fazer sentido. E aí, quando chegamos lá, percebemos que não somos nem ⅓ do que imaginamos. É como se o peso de um elefante caísse nas nossas costas.


Posso dizer com toda certeza: fazer 20 anos foi uma das coisas mais difíceis que já vivi. É curioso porque pouca gente parece entender. Eu me sentia profundamente confusa. Não que hoje tudo tenha se encaixado, afinal, tenho 22. Mas é impressionante como dois anos podem mudar tanto a forma como a gente se enxerga.


Com 20, eu me sentia perdida e sozinha.
Com 22, me sinto um pouco menos.
Com 20, sentia que a minha companhia não era o suficiente. Com 22, sei que ela ainda não é tudo, mas aprendi a amá-la.
Com 20, eu não tinha medo de nada.
Com 22, continuo corajosa, mas agora com mais cautela.
Aos 20, eu usava a mesma peça de roupa que uso hoje. Mas ela brilha muito mais quando se tem segurança e autenticidade aos 22.
Com 22, estagio no mesmo lugar que tinha medo de me candidatar aos 20.
Com 20 anos, eu me preocupava absurdamente com o futuro, mas não fazia nada para mudá-lo.
Hoje, me preocupo menos. Mas trabalho todos os dias para que ele seja melhor.
Crescer é mesmo tão difícil quanto eu imaginei aos 20.
Mas hoje, eu não me apoio só nas dificuldades.
Aprendi que existe um lado bom. E que o lado bom da vida só se revela pra quem tem coragem de atravessar os momentos difíceis.
Se eu me apoiar apenas no que dói, nunca vou ter a chance de conhecer o melhor que o mundo pode me dar.
"Eu, quando vejo uma menina que me lembra do meu eu mais jovem."
E o medo de envelhecer? Ele ainda anda comigo.
Mas finjo que não vejo, e meu segredo: escondido por baixo de lookinhos lindos. Ele não pode me alcançar através de um look tão icônico.
Afinal, a vida só vale a pena ser vivida se for com estilo.



E se der errado?
A gente tenta de novo.
Coisas que me apoiaram nesse período de redescoberta comigo mesma.
Até que, no meio de tudo, eu entendi: eu precisava criar o que mais amo fazer no mundo: Ludovicas. Hope it helps — and inspires. <3
1. TERAPIA
Como uma boa frequentadora de 5 anos assíduos de terapia, entendi que não bastava me falarem que eu precisava de ajuda profissional para lidar com meus problemas pessoais.
Eu precisava viver isso na pele pra entender que sim: é libertador — e completamente necessário — ter alguém de fora do seu ciclo, com olhar neutro, pra opinar, provocar reflexões e te fazer enxergar situações que, muitas vezes, só você não consegue perceber.
2. MORAR SOZINHA
É engraçado, porque sempre que falo com meus pais sobre isso, eles ainda relutam em admitir que eu realmente precisava sair da minha cidade e morar sozinha pra entender que existia uma vida além da bolha onde eu vivia.
Por mais que, na época, eu nem quisesse, hoje sou profundamente grata a eles por terem acreditado que eu poderia dar esse passo — tão grande — na vida de uma pequena grande menina-mulher de 18 anos.



3. REVISITAR MEUS HOBBIES FAVORITOS
Eu sempre amei andar à cavalo, fazer yoga, jogar xadrez, escrever, tocar piano…
E por mais que hoje em dia eu não faça todas essas coisas com frequência, sempre que volto pra minha cidade, faço questão de reviver cada uma delas.
Andar à cavalo na fazenda. Jogar xadrez com meu pai. Passar em frente à minha antiga escola de piano.
São rituais que me fazem lembrar de quem eu sou, de onde vim: e de como cada detalhe desses me trouxe até aqui.
Porque, mesmo com a correria e as versões novas de mim mesma, tem coisas que continuam me definindo.



4. ME REECONTRAR NA MODA
Com o tempo, percebi que me tornei 100% mais segura depois que reencontrei meu estilo.
Quando você começa a se vestir pelo que realmente gosta, e não pela opinião dos outros, tudo muda.
É nesse ponto que você começa a impor suas opiniões, sejam elas artísticas, políticas ou de nicho. Porque quando você confia em si mesma, o mundo começa a te ouvir diferente.


Tô simplesmente obcecada essa semana!!!!!! Hope you get as obsessed as I am <3
1. Essa blusa da O4U
Me encontro em prantos reais por causa dessa blusa preta.
E, claro, não tem mais do meu tamanho (sos total).
@cathepedullo, vamos trabalhar, mami boss?
Preciso dessa blusa com urgência fashion e emocional.
2. MAXINE BAG ARES
Eu também faria loucuras por essa bolsa, juro!
Sou apaixonada nas bolsas dessa marca, algumas peças têm até uma vibe meio The Row, sabe?
Aliás… vocês viram a polêmica das gêmeas?
Deixa pra semana que vem, rsrs.
Espero que tenham gostado Ludos, da sua Ludoboss favorita, Claudinha. <3
Me senti acolhida em cada palavra. Muito muito obrigada
necessária