Good Morning, Ludos. Good and just like B.
Aqui é a LudoBoss. Hoje é quinta-feira. E se você abriu essa notificação esperando a edição da Bruna Furlan… eu também.
Mas nem tudo na vida segue cronograma editorial.
A Bruna não escreveu essa semana. E a gente não vai fingir que isso passou despercebido.
Nem que qualquer outro texto daria conta de ocupar esse lugar. Porque tem coisa que só ela sabe dizer e, hoje, ela não disse.
Então, esse espaço é meio silencioso. Mas não vazio. Porque até o que não foi escrito é cheio de intenção.
E como ela mesma já disse por aqui (e talvez até se arrependa de eu lembrar):
“Entre tanta estética, comportamento e colapsos emocionais… será que o que eu vivo já não é uma forma de arte?”
Com carinho (e com saudade),
LudoBoss.
Enquanto isso…
1. UMA VIDA EM SETE DIAS
Uma Vida em Sete Dias parece comédia romântica, mas entrega crise existencial com gloss. Angelina Jolie descobre que tem uma semana de vida, e quando o tempo vira finito, ela começa a observar o mundo com outros olhos: os relacionamentos que não sente, o trabalho que não ama, a rotina que nunca questionou. É um filme que fala sobre crise, mudança e presença.
E se fosse com você?
2. ALL I CAN SAY - KALI UCHIS



"E minha paz de espírito / Não, ela não será destruída / Por almas perdidas em declínio / Que só se regozijam em dividir."
Kali Uchis nunca diz tudo diretamente: e talvez por isso diga mais que todo mundo.
Nesse trecho, ela não só defende sua paz interior, como também lança uma crítica afiada (e bem disfarçada) às relações que vendem liberdade, mas entregam desordem.
“Dividir”, aqui, pode ser entendido como uma resposta aos discursos poliamorosos rasos, às dinâmicas afetivas que se dizem evoluídas, mas na prática só geram confusão, insegurança e falta de presença.
Não é sobre monogamia ou não.
É sobre proteger o que te dá paz — e chamar de amor só o que cuida, não o que fragmenta.
E me encanta porque, em uma música tão leve, Kali consegue trazer uma mensagem tão forte.
3. Uma entrevista com Gia Coppola sobre viver entre o tédio e o excesso.
Em uma entrevista pra The Face, Gia Coppola fala sobre o caos digital, o tédio como sintoma moderno e o excesso como linguagem. Tudo isso embalado no filme Mainstream — uma espécie de conto de fadas tóxico sobre fama e performatividade.
É o tipo de conversa que faz a gente pensar se viver pra ser vista ainda conta como viver.
4. Rhode agora é da e.l.f.: mas Hailey ainda assina o look



Hailey Bieber vendeu a Rhode por US$ 1 bilhão.
Mas antes que alguém pense que ela vai se afastar da marca , respira: não vai.
Ela continua como diretora criativa, consultora estratégica e cabeça de inovação. Ou seja: a imagem da Hailey continua colada na pele brilhante que ela vendeu ao mundo inteiro.
E isso diz muito sobre o que significa vender uma marca sem abrir mão de ser a marca.
Rhode pode ter mudado de dono, mas o glazed look, a paleta de tons translúcidos e o marketing que parece um close friends ainda são 100% Hailey.
No fim, ela não saiu da marca. Ela só monetizou a estética.
E sinceramente? Fez tudo.
Hoje não teve coluna.
Mas nunca deixamos vocês sem newsletter, Ludos. Nem quando as coisas saem do script.
Até semana que vem.
Com carinho,
LudoBoss <3